quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Vou fugir, não há discussão. Estou irritado com a minha existencia, é assustador para mim ter que parar e pensar nas coisas e disso tirar um agrado. Não exite ponto a ser marcado nesse jogo que minha vida se transformou.
Sou um homem mediocre em uma vida que mais se parece um show de fogos de artificio. Estou me afundando na lama. Eu sei, não há lama. Digo que é lama para livrar-te da palavra merda.
Sei que a vida toda tive meus desvaneios aos quais me dei ao luxo de acreditar, fiz meus dramas e me diverti com minha imaginação nonsense, poxa, foi só pelo gozo.
Agora a coisa é seria, penso até em andar sozinho ai pelo mundo, tipo o Kerouac. Mas sem essa de kombi colorida, talvez uma bicicleta. Eu até Estava conversando sobre isso hoje com duas garotas, e elas riam, riam do meu desespero, riam dos meus planos e dos meus medos, e eu ria do riso delas. Parecia uma conversa agradavel, mas para mim era desesperadora, mas eu ria, e acho estranho rir, por que até para rir estou sem rumo.

Texto escrito no dia 05/11/2009
Ete Julio de Mesquita

2 comentários:

  1. "Sei que a vida toda tive meus desvaneios aos quais me dei ao luxo de acreditar, fiz meus dramas e me diverti com minha imaginação nonsense, poxa, foi só pelo gozo.
    Agora a coisa é seria, penso até em andar sozinho ai pelo mundo..."


    Obrigada por conseguir explicar em palavras como tenho me sentido.

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  2. Para rir, continue por ali... isso, aí... e segue até aquele fim lá... isso, o buraco, a cova, o temido "fim"...

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