Qualquer inferno da noite me abraça enquanto penso numa fuga, numa mentira, numa anestesia para minha destruição.
Aos poucos a vida mutila meu peito, a todo instante estou perdido em ideias cujas minhas esperanças jamais prosperarão. Que venha a mim toda as usurpações da alma, que exploda meu peito num piscar de olhos distraidos, que todos os pecadores me queimem com seus desejos nojentos, e que assim eu seja por toda minha vida, o lado mais rude e obscuro do amor.
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