Sinto em minha pele tudo do pouco que aprendi a sofrer. Não sei realmente se tenho motivos para reclamar da minha vida, que por tantas vezes vem sido abençoada. Mas gosto de pensar que sofro, para despertar em minha mente o desejo de viver.
Sei que é dificil para as outras pessoas entenderem as tolices que repentinamente sinto (se é que sinto) em minha mente cheia de adjacentes e caminhos incorretos. Mas vede pelo meu lado, é impossivel fazer-te sentir os horrores que se passam ante meus olhos, admito que seria humanamente magnifico transformar meus canceres em sujeitos linguisticos, aos quais poderia passar-los em garranchos num papel e ter o poder de diagnostica-los inuteis, e por assim atear-lhes o fogo mais quente que meu coração ja ousou arder.
Deus seja louvado! que homem forte seria eu, capaz de fazer de qualquer dor tornar-se um poema a ser esquecido, qualquer murmurio de excitação tornar-se um amor explendido ao qual eu beijaria-lhe os labios e por assim fazer-lhe-ia apenas meu.
Ai de mim, pobre-diabo que ama os desejos. Ai de mim, que sonho o impossivel e faço de cada esperança o meu digno posto de fracassado.