As vezes temo aquilo sinto, não estou acostumado a abrigar sentimentos que não posso controlar. Amar as pessoas pela beleza espiritual tem se tornado a sina que volta e meia faz de meu coração um maniaco, uma namorada que não para de ligar para meus pensamentos. E me destrói, eu confesso, amar as pessoas me destrói. Talvez se não tivesse dado tanto afeto as pessoas, talvez hoje eu fosse outro, nao sei se melhor ou pior, ou se mais alegre ou mais triste, mas seria outro, com certeza, e contra isso eu não lutaria. Porque as vezes eu odeio quem sou, mas nao por mim, pelos outros, por sentir que dei tanto afeto a tantos, e de 200 pessoas apenas 15 estão do meu lado. E essas 15, hoje eu admito que amo.
A vida é curta, mas sei com o peito a dor da perdição, o sufoco invisivel que me maltrata, chamado solidão. Digo isso por que foram ratos aqueles que tratei como irmãos. Mas não vou provar o sabor da vingança, ser saco de pancada da vida me caleja a esperança. Não é facil estar onde estou depois de ter tudo que tive, o fundo do poço não te mata, ele te distingue.
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